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Texto resumido pela IA durumis
A decisão da União Europeia de aumentar as tarifas sobre carros elétricos chineses
A União Europeia (UE) decidiu aumentar as tarifas de contra-subsídios sobre carros elétricos chineses em até 38%. Esta é uma medida de retaliação contra os subsídios do governo chinês para a indústria de carros elétricos, e visa proteger os fabricantes europeus de carros elétricos.
Os principais pontos são os seguintes:
- Imposição de taxas de 17,4% para a BYD, 20% para a Geely e 38,1% para a SAIC
- Tarifa de 21% para empresas chinesas que cooperaram com a investigação e 38,1% para empresas que não cooperaram
- Tarifa provisória a ser adicionada à tarifa de importação existente de 10%
- Aplicação de tarifas provisórias a partir de 4 de julho, com a tarifa final a ser definida em novembro
A reação da China e a ameaça de retaliação
O governo chinês condenou a decisão da UE como "protecionismo puro e simples" e respondeu com veemência. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, alertou que "a China tomará todas as medidas necessárias para proteger seus direitos e interesses legítimos".
Em particular, a mídia chinesa está falando sobre a possibilidade de taxas de retaliação sobre produtos agrícolas da UE, especialmente a indústria láctea e a indústria de carne suína. A China já iniciou uma investigação antidumping sobre as importações de conhaque da UE em janeiro.
Preocupações da indústria leiteira e da carne suína europeia
A indústria leiteira e a indústria de produção de carne suína da Europa expressaram preocupações sobre as tarifas de retaliação da China.
- A China é o segundo maior destino de exportações de produtos lácteos da UE, respondendo por 36% das exportações de produtos lácteos da UE em 2023.
- Países importantes produtores de laticínios, como Holanda, França, Alemanha, Irlanda e Dinamarca, são altamente dependentes do mercado chinês.
- A China é o terceiro maior importador de carne suína do mundo, atrás apenas da Espanha, do Brasil e dos Estados Unidos. [5]
Espera-se que a indústria leiteira e a indústria de produção de carne suína europeias sofram um grande impacto caso percam o mercado chinês.
Oposição de alguns estados membros, como a Alemanha
Alguns Estados-Membros da UE, como Alemanha, Hungria e Suécia, se opuseram à medida de aumento das tarifas.
- O ministro alemão dos Transportes, Volker Wissing, criticou a medida, dizendo que "isso prejudicará as empresas alemãs e seus produtos principais".
- A Hungria está se preparando para construir uma fábrica da BYD chinesa, e a Volvo, subsidiária da Geely, é uma empresa sueca.
- A presidente da Associação Alemã de Automobilistas, Hildegard Müller, argumentou que "é necessário melhorar o ambiente industrial da Europa em vez de tarifas".
Perspectivas futuras e implicações
Alguns acreditam que a possibilidade de uma guerra comercial generalizada entre a UE e a China é pequena. [2][8] No entanto, também há preocupações com a intensificação de conflitos devido à imposição mútua de tarifas de retaliação.
Este caso está mostrando o conflito dentro da UE entre o grupo pró-China e o grupo anti-China. O conflito de interesses entre os Estados-Membros da UE sobre o futuro da indústria automotiva europeia também está se tornando evidente.
Como resultado, o setor de exportação agroalimentar europeu tem um alto risco de sofrer um grande impacto. Espera-se que a indústria leiteira e a indústria de carne suína, que dependem fortemente do mercado chinês, sejam as mais afetadas.